Comemorando hoje mais um ano de vida, deixo aqui uma de minhas obras impressionistas: a tela "A Casa do Lago", que pintei para meus sogros, Expedito Evaristo e Dona Sinhá.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Cristais
"Cristais", este é o nome desta tela que pintei a cerca de 5 anos. Esta pertence a minha coelção particular e ornamenta a minha cozinha.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Pátina, uma outra paixão
Depois de algúm tempo ausente, por motivos pessoais e profissionais, volto a publicar neste meu Ateliê Virtual. Hoje, trago um outro lado da minha arte, a Pátina, uma outra grande paixão que tenho.
Nas fotos abaixo o Altar que trabalhei para uma igreja de João Monlevade.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
"Águas Calmas"
Uma de minhas marcas registradas sempre foi o "Impressionismo", estilo de pintura que sempre gostei muito. Abaixo a tela "Águas Calmas", um trabalho recente, e que fica enfeitando uma das salas íntimas da minha casa.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Sabor de Minas
Os sabores do interior das Minas Gerais, das fazendas espalhadas por entre nossas montanhas, estão imortalizados na tela "Fogão de Lenha".
sábado, 17 de março de 2012
De volta ao passado
Resolvi criar o espaço "De volta ao passado", onde uma vez por semana, publicarei algo voltado ao passado de minha família, de minhas amadas João Monlevade e Rio Piracicaba, e que não precisa ser, necessáriamente, através de pinturas, mas que pode ser, também, através de uma foto.
Inaugurando este espaço, coloco aqui uma foto de meu saudoso e sempre amado pai, o "Homem Dos Coloridos", o grande mestre da pintura, Marinho Maximiano Silva, que através de seu talento e de seu trabalho, tanto engrandeceu o nome de sua Rio Piracicaba e de João Monlevade, cidade que escolheu para criar a sua família e que o acolheu com o mesmo amor que ele nutria por ela e sempre lhe dedicou.
Meu pai realizou grandes trabalhos para estas duas cidades e toda a região, sendo destaque em vários jornais a nível estadual, inúmeros exemplares da revista Mostrar e tendo um programa dedicado a sua vida e obra na extinta TV Itacolomi.
Na foto o Artista Plástico Marinho Silva aparece diante do primeiro quadro que pintou, quando tinha apenas 14 anos de idade. O "Cristo Ora Nas Oliveiras" é uma obra de 86 anos, e me foi presenteada por meu pai logo que me casei. Hoje fica na minha sala, abençoando a todos que entarm em minha casa.
Esta é a minha homenagem ao meu pai, e ao seu centenário de nascimento, comemorado em janeiro desta ano.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Sr. Expedito Evaristo, pensando na vida...
Uma das telas que pintei, e pela qual tenho um grande carinho, é a que recebeu o nome de "Pensando Na Vida", onde eu retratei, a pedido do meu cunhado, Geraldo Evaristo, o meu sogro, o Sr. Expedito Evaristo Alves.
Na imagem, o Sr. Expedito está sentado na frente da sua venda, no bairro Jacuí, fumando seu cigarro (vício que deixou em 1997) e pensando na vida. O quadro, feito em tons de cinza, ficou por muitos anos com o Geraldo, e na ocasião do aniversário de 60 anos de meu marido, Omar Evaristo, lhe foi dado de presente por seu irmão.
Em 21 de junho de 2010, perdemos o meu querido sogro. Ficaram as ótimas lembranças de quase 40 anos de convívio com este homem maravilhoso, que sempre nos transmitia sua paz e sapiência.
Hoje, sua imagem, retratada por mim, ilumina a sala de jantar de minha casa. A cada vez que nos sentamos para as refeições, ou passamos pelo local, lá está o Sr. Expedito, pensando na vida... e nos dando a sua benção.
segunda-feira, 12 de março de 2012
A inspiração
Pintar é, para mim, um sacerdócio. É algo que enche a minha vida. Tudo serve de inspiração. Uma flor, uma casa velha no meio do caminho, as alegrías e as amarguras da vida. Tudo isto vira cores em uma tela branca.
A ispiração chega de mansinho, e quando dou conta e vou ver, ela já entrou no meu peito. Ela toma conta de minhas mãos e se torna viva em um quadro. Fico por um certo tempo perdida, até me recuperar. Quando me dou conta, vejo que tudo teve sentido nas cores e imagens que colori com as minhas tintas. É algo fascinate.
A inspiração parte e eu desperto para a realidade da vida. Fico, às vezes, com medo de ela não mais voltar. Mas ela está sempre por perto...
("Velha Cesta" da coleção "Azul Hortência)
domingo, 11 de março de 2012
Zulma Maria e as cores de Minas
Nascida em João Monlevade, nas montanhas mineiras, em um dezembro de céu azul e cores vivas de verão, Zulma Maria Leite e Silva já chegou ao mundo com a arte no sangue.
Nascida em uma das mais tradicionais famílias de Rio Piracicaba, Zulma é filha do casal Marinho Maximiano Silva e Abigail Leite e Silva (Dona Bêga). Foram escolhidos como padrinhos, Vicente Iannarelli e sua esposa, Dona Maricas Iannarelli, que eram grandes amigos de seus pais. Sua prima, Lêda Leite, foi quem a consagrou.
Zulma Maria vem de uma família
de artistas e creceu em meio a pincéis, tintas, flores, violinos, bandolins,
fogos de artifícios e jóias. Pelo lado paterno, sua avó , Maria Manoella Leite Silva, foi a primeira
florista profissional de Rio Piracicaba, e seu avô Thomáz D`Aquino Silva, era Ourives.
Do lado materno, seu avô José Baptista Leite era Fogueteiro e possuía uma fábrica de fogos. Sua avó, Maria José D`Azevedo Leite, sempre demosntrou ter forte inclinação pelo paisagismo, cultivando lindos jardins em seu casarão na pacata Rio Piracicaba.
Seu pai, Marinho
Maximiano Silva se destaca como um dos maiores artistas plásticos de nossa
região, além de ser um excelente músico. Mestre Marinho, "O Homem Dos Coloridos" - como é conhecido, estudou pintura e paisagismo em Belo Horizonte, sendo aluno e discipulo do
famoso pintor paisagista mineiro, Agostinho Andrade. Retornando a Rio
Piracicaba, Marinho se casou com sua prima, Abigail Leite e em seguida se mudou para João Monlevade, onde
trabalhou durante anos como Contramestre Chefe de Pintura e Artes da Belgo Mineira. O casal teve seis filhos: Ney (falecido ainda bebê), Maria Benedita, Sônia Maria, Cláudio Antônio, Zulma Maria e Célia Maria. Duas de suas filhas herdaram seu talento: Sônia Maria (falecida em 2010) e Zulma Maria. A artista ainda tem um irmão caçula, Alexandre, fruto do segundo casamento de seu pai com a também Artista Plástica Ermínia Fonseca.
Zulma Maria começou a
pintar bem pequena, quando pegava os pincéis e tintas de seu pai escondidos. Aos
10 anos recebeu de Marinho e Bêga um presente que marcaria em definitivo seu amor
pela arte: um jogo de tintas e telas. A artista conta que não se lembra ao certo quando começou a desenhar e colorir. Zulma conta, que desde que se entende por gente, brinca com as cores. Formou-se em Ciências Exatas, área na qual
trabalhou até se aposentar, mas sem nunca abandonar o ofício de artista. Foi professora de pintura durante alguns anos no Instituto Inarte, uma das mais conceituadas escolas de artes dos anos 60 e 70 em João Monlevade.
(na foto: a artista plástica e a amiga Maria Gonçalves, irmã da cantora Clara Nunes)
Em fevereiro de 1975, casou - se com Omar Evaristo Alves, acrescentando o sobrenome do marido ao seu, e passando a assinar algumas de suas obras como Zulma Alves. Casada a 37 anos, é mãe de 2 filhos, Cristiano Eugênio e Caio Fernando , e avó de Maria Eduarda e Fernando Eugênio, frutos do casamento de Cristiano com Pollyane Benício Pimentel Alves.
(na foto: Caio, Omar, Zulma e Cristiano)
Zulma Maria recebeu, ao longo desses mais de 40 anos de carreira profissional, inúmeras homenagens,
sendo que considera o Troféu Helena Gonçalves como sendo um dos mais especiais, por tê-la reconhecido
como melhor artista plástica de João Monlevade e uma das únicas com
reconhecimento internacional, uma vez que possui óleos sobre telas espalhados
por vários países.
(na foto: os irmãos Célia, Claudio e Zulma)
Monlevadense de nascimento, rio - piracicabense de coração, mineira e brasileira de alma. Artista de berço e amor. Traz no sangue as marcas das cores mineiras e o amor pelas tintas que usa para colorir a vida. Pintora e restauradora, Zulma Maria se destaca como uma das melhores Artistas Plásticas de nossa cidade e região, seguindo os passos de seu pai, falecido em 2007, aos 95 anos. Hoje, a artista vem assinando suas obras como Zulma Leite e Silva, e vem pintando cada vez mais e melhor, criando telas que refletem a alma de uma artista sensível e inquieta.
Texto: Caio Fernando Leite (minhavisaogeral.blogspot.com)
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